1. Você tem disponíveis três diferentes fontes que analisam o contexto da independência do Brasil. Leia cada uma das fontes e reflita sobre elas. Para cada fonte, você encontrará um roteiro de leitura. Faça esse percurso e responde ao que se pede sobre cada uma das fontes: Jornal estrutura de tópicos Fonte 1

Em parceria com o cartunista Spacca, a historiadora Lilia Moritz Schwarcz escreveu D. João carioca, livro que retrata em quadrinhos o período em que a família real portuguesa permaneceu no Brasil. Leia um trecho dessa obra:

Em 1820, as Cortes - o Parlamento - exigiam o retorno do rei a Portugal:

Jornal com foto de pessoas

Descrição gerada automaticamente com confiança média

SCHWARCZ, Lilia Mortiz; SPACCA; Dom João Carioca: a corte portuguesa chega ao Brasil (1808 – 1821) São Paulo: Companhia das Letras, 2007.p. 69

ícone Musica, pasta Livre de Windows 8 Icon Fonte 2:

No ano de 1962 a Escola de Samba Grêmio Recreativo Beija Flor de Nilópolis apresentou-se no desfile das escolas de samba do Rio de Janeiro apresentando um samba enredo denominado “Dia do Fico”, do compositor Cabana. Acesse o link abaixo para escutar a música na voz do intérprete Martinho da Vila.

Caixa de TextoAula de Samba: A História do Brasil Através do Samba-Enredo de Various Artists

Jornal estrutura de tópicosFonte 3

Leia o texto do historiador Boris Fausto sobre a Independência do Brasil:

Ao longo dos acontecimentos que resultaram na independência, definiram-se com alguma clareza, as correntes conservadoras e radicais do “partido brasileiro”. No quadro dos anos imediatamente anteriores à independência, a corrente conservadora defendia a maior autonomia do Brasil com relação a Portugal, assumindo só em um segundo momento a ideia de independência. A forma de governo desejável segundo os conservadores era a monarquia constitucional com a representação limitada, com garantia da ordem e da estabilidade social. É mais difícil a corrente radical, pois nela se incluíam desde monarquistas, preocupados em assegurar maior representação popular e as liberdades - especialmente a da imprensa -, até os chamados “extremados”, para quem a independência se associava à ideia de república, de voto popular e, em alguns casos, de reforma da sociedade.

Após a decisão de se convocar uma Constituinte, aceleraram-se as decisões de rompimento, mesmo quando se invocava ainda o propósito de “união com Portugal”. Passou-se a exigir como requisito para aproveitamento no serviço público a adesão à causa da união e independência do Brasil; recomendou-se aos governos provinciais não dar posse a empregados vindos de Portugal. Em agosto de 1822, o príncipe regente decretou que as tropas vindas da Metrópole seriam consideradas inimigas; Gonçalves Ledo e logo depois José Bonifácio dirigiram manifestos às nações amigas.

A chegada de despachos de Lisboa que revogavam os decretos do príncipe regente, determinavam mais uma vez seu regresso a Lisboa e acusavam os ministros de traição deu alento à ideia de rompimento definitivo. A princesa Dona Leopoldina e José Bonifácio enviaram às pressas as notícias ao príncipe, em viagem a caminho de São Paulo. Alcançado a 7 de setembro de 1822, às margens do riacho Ipiranga, Dom Pedro proferiu o chamado grito do Ipiranga, formalizando a independência do Brasil. A 1º de dezembro, com apenas 24 anos, o príncipe regente era coroado imperador, recebendo o título de Dom Pedro I. O Brasil se tornava independente, com manutenção da forma monárquica de governo. Mais do que isso, o novo país teria no trono um rei português.

FAUSTO, Boris. História Concisa do Brasil. SP: Edusp, 2010, p. 73-74.

a) (0.4) Como você pode perceber ao analisar a fonte 1, as notícias que chegavam a D. João, vindas de Portugal, eram preocupantes. Apresente / registre (se necessário pesquise) os motivos para explique por que as decisões portuguesas eram liberais no que se referiam à metrópole e autoritárias em relação à colônia.

Registre sua resposta aqui

Utilize as Fontes 2 e 3

b) (0.2) Ouça novamente o samba enredo, reflita, mobilize seus conhecimentos e responda por que o povo “jamais esqueceu” essa “data bonita”?

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c) (0.4) Identifique as consequências das últimas frases do texto: “O Brasil se tornava independente, com manutenção da forma monárquica de governo. Mais do que isso, o novo país teria no trono um rei português”.

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d) (0.4) A fonte 2 afirma que D. Pedro foi preconizado como “o grande defensor perpétuo do Brasil”, até que momento ele visto dessa forma pelos brasileiros? Utilize os argumentos apresentados pelo historiador Boris Fausto, na fonte 3.

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1. Você tem disponíveis três diferentes fontes que analisam o contexto da independência do Brasil. Leia cada uma das fontes e reflita sobre elas. Para cada fonte, você encontrará um roteiro de leitura. Faça esse percurso e responde ao que se pede sobre cada uma das fontes:

Jornal estrutura de tópicos Fonte 1

Em parceria com o cartunista Spacca, a historiadora Lilia Moritz Schwarcz escreveu D. João carioca, livro que retrata em quadrinhos o período em que a família real portuguesa permaneceu no Brasil. Leia um trecho dessa obra:

Em 1820, as Cortes - o Parlamento - exigiam o retorno do rei a Portugal:

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Descrição gerada automaticamente com confiança média

SCHWARCZ, Lilia Mortiz; SPACCA; Dom João Carioca: a corte portuguesa chega ao Brasil (1808 – 1821) São Paulo: Companhia das Letras, 2007.p. 69

ícone Musica, pasta Livre de Windows 8 Icon Fonte 2:

No ano de 1962 a Escola de Samba Grêmio Recreativo Beija Flor de Nilópolis apresentou-se no desfile das escolas de samba do Rio de Janeiro apresentando um samba enredo denominado “Dia do Fico”, do compositor Cabana. Acesse o link abaixo para escutar a música na voz do intérprete Martinho da Vila.

Caixa de TextoAula de Samba: A História do Brasil Através do Samba-Enredo de Various Artists

Jornal estrutura de tópicosFonte 3

Leia o texto do historiador Boris Fausto sobre a Independência do Brasil:

Ao longo dos acontecimentos que resultaram na independência, definiram-se com alguma clareza, as correntes conservadoras e radicais do “partido brasileiro”. No quadro dos anos imediatamente anteriores à independência, a corrente conservadora defendia a maior autonomia do Brasil com relação a Portugal, assumindo só em um segundo momento a ideia de independência. A forma de governo desejável segundo os conservadores era a monarquia constitucional com a representação limitada, com garantia da ordem e da estabilidade social. É mais difícil a corrente radical, pois nela se incluíam desde monarquistas, preocupados em assegurar maior representação popular e as liberdades - especialmente a da imprensa -, até os chamados “extremados”, para quem a independência se associava à ideia de república, de voto popular e, em alguns casos, de reforma da sociedade.

Após a decisão de se convocar uma Constituinte, aceleraram-se as decisões de rompimento, mesmo quando se invocava ainda o propósito de “união com Portugal”. Passou-se a exigir como requisito para aproveitamento no serviço público a adesão à causa da união e independência do Brasil; recomendou-se aos governos provinciais não dar posse a empregados vindos de Portugal. Em agosto de 1822, o príncipe regente decretou que as tropas vindas da Metrópole seriam consideradas inimigas; Gonçalves Ledo e logo depois José Bonifácio dirigiram manifestos às nações amigas.

A chegada de despachos de Lisboa que revogavam os decretos do príncipe regente, determinavam mais uma vez seu regresso a Lisboa e acusavam os ministros de traição deu alento à ideia de rompimento definitivo. A princesa Dona Leopoldina e José Bonifácio enviaram às pressas as notícias ao príncipe, em viagem a caminho de São Paulo. Alcançado a 7 de setembro de 1822, às margens do riacho Ipiranga, Dom Pedro proferiu o chamado grito do Ipiranga, formalizando a independência do Brasil. A 1º de dezembro, com apenas 24 anos, o príncipe regente era coroado imperador, recebendo o título de Dom Pedro I. O Brasil se tornava independente, com manutenção da forma monárquica de governo. Mais do que isso, o novo país teria no trono um rei português.

FAUSTO, Boris. História Concisa do Brasil. SP: Edusp, 2010, p. 73-74.

a) (0.4) Como você pode perceber ao analisar a fonte 1, as notícias que chegavam a D. João, vindas de Portugal, eram preocupantes. Apresente / registre (se necessário pesquise) os motivos para explique por que as decisões portuguesas eram liberais no que se referiam à metrópole e autoritárias em relação à colônia.

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Utilize as Fontes 2 e 3

b) (0.2) Ouça novamente o samba enredo, reflita, mobilize seus conhecimentos e responda por que o povo “jamais esqueceu” essa “data bonita”?

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c) (0.4) Identifique as consequências das últimas frases do texto: “O Brasil se tornava independente, com manutenção da forma monárquica de governo. Mais do que isso, o novo país teria no trono um rei português”.

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d) (0.4) A fonte 2 afirma que D. Pedro foi preconizado como “o grande defensor perpétuo do Brasil”, até que momento ele visto dessa forma pelos brasileiros? Utilize os argumentos apresentados pelo historiador Boris Fausto, na fonte 3.

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