Na Bruzundanga, como no Brasil, todos os representantes do povo, desde o vereador até o presidente da República, eram eleitos por sufrágio universal e, lá, como aqui, de há muito que os políticos tinham conseguido quase totalmente eliminar do aparelho eleitoral este elemento perturbador – “o voto”. Julgavam os chefes e capatazes políticos que apurar os votos dos seus concidadãos era anarquizar a instituição e provocar um trabalho infernal na apuração porquanto cada qual votava em um nome, visto que, em geral, os eleitores têm a tendência de votar em conhecidos ou amigos. Cada cabeça, cada sentença; e para obviar os inconvenientes de semelhante fato, os mesários de Bruzundanga lavravam as atas conforme entendiam e davam votações aos candidatos conforme queriam. [...] às vezes semelhantes eleitores votavam até com nome de mortos, cujos diplomas apresentavam aos mesários solenes e hieráticos que nem sacerdotes de antigas religiões. BARRETO, Lima. Os Bruzundangas. Rio de Janeiro: Ediouro, [s. d]. p. 65-66.

Em seu texto, Lima Barreto se utiliza da ironia para criticar o(a)

A
coronelismo e as fraudes eleitorais.

B
coronelismo e a divisão de poderes.

C
coronelismo e a religiosidade popular.

D
divisão de poderes e as fraudes eleitorais.

E
religiosidade popular e as fraudes eleitorais.

d. people are naturally good, and their expressed will is what is best for society

explanation:

the growing interconnectedness of the world through communication, trade, and the exchange of ideas is an important theme in the history of the 20th and 21st centuries.

explanation:

the  equal rights amendment  (era) states: "equality  of  rights  under the law shall not be denied or abridged by the united states or by any state on account of sex." congress first introduced the era in 1923, but the campaign for ratification took off in the 1960s during the  civil rightsmovement.

islamic religious leaders have traditionally been people who, as part of the clerisy, mosque, or government, performed a prominent role within their community or nation. however, in the modern contexts of muslims minorities in non-muslim countries as well as secularised muslim states like turkey, indonesia and bangladesh, religious leadership may take a variety of non-formal shapes.

compared to religious leaders/clerics of the other abrahamic faiths, islamic clergy are said to resemble rabbis and not priests. unlike catholic priests they do not "serve as intermediaries between mankind and god",[1] have "process of ordination",[2] or "sacramental functions",[1] but instead serve as "exemplars, teachers, judges, and community leaders," providing religious rules to the pious on "even the most minor and private" matters.[1]